CÓDIGO HAYES
E agora que o infame Production Code (ou Hayes Code, como alguns ainda se referem) parece ser uma recordação distante, com tanto excesso e exploração que tomou conta (até a insanidade) do cinema americano 'certificado', nada melhor do que ler o influente estudo The Dame in the Kimono: Hollywood, Censorship and the Production Code (2001), de Leonard J. Leff e Jerold Simmons. Partindo de uma frase dita pela personagem de Iva Archer (Gladys George) em Maltese Falcon, que acabou sendo censurada na época, sem nunca ter sido dita na versão final do filme, Leff e Simmons contam de forma detalhada toda a história do célebre código que 'ajudou' a definir o periodo clássico do cinema americano, desde os seus bem intencionados começos, amplamente aplaudidos pelos major studios até ao declínio de um conjunto de regras que se tornou demasiado castiço para a revolução sexual dos anos 1960, passando, claro, pelos filmes chave que ameaçaram, moldaram e finalmente terminaram por destruir o código originando a atual classificação por idades hoje utilizada. Deixando os fatores 'cinematográficos' e técnicos de lado, Leff e Simmons concentram-se no plano comercial e moral do cinema americano da era dos estúdios e nos intervenientes de bastidores, dando uma panorâmica espetacular do que está por detrás de algumas das obras-primas em película, sem nunca perder um centímetro do interesse e espanto. Essencial a qualquer amante do periodo clássico do Cinema Americano.
1 Comments:
My fiend, my trip was very good. Parma, wich is near Bologna, the ancient city of your oncle, has a Cathydral and a Bettistero very artistic. And also other places that we visited were so much beatifull.
This year we we'll not have holidays out of EUROPE. Perhaps in the future we can travel in Brasil. In this case we we'll accept your candly invitation.
If you'll stay in Italy and in ROME I'll happy to open my house for you too.
Ciao and good holidAY.
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