LA CHUTE DE LA MASION USHER - LE CINÉMA DU DIABLE
As leis do comércio e da indústria não permitem que se substraia por muito tempo o cinema da narração. Mas nem por isso Jean Epstein renunciou às suas pesquisas formais e inseriu, como contrabando, temas e variações visuais em La Chute de La Masion Usher (1927). Todos os recursos fílmicos são convocados e explorados para compor "sinfonais visuais e rítmicas": montagem acelerada, câmeras lentas, duplas exposições simples ou múltiplas, passagem ao negativo, imagens flous, jogos sobre motivos visuais, trabalho do preto e branco. A intriga às vezes arrasta-se para ceder lugar a passagens brilhantes: a noite de espera angustiada, durante a qual a montagem compõe um universo fantástico onde se interpenetram os movimento interiores dos personagens e as forças naturais e sobrenaturais que resultam na "ressureição" de Lady Madeline, a esposa morta.
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