GALLERY OF VINTAGE PORNO

DESERVING NON-OSCAR

Hitchcock best Oscar loser

3 X MARIE WINDSOR

SWAMP WOMEN (1955)

HURRICANE ISLAND (1951)

CAT-WOMEN OF THE MOON (1953)

5000 DEDOS DO DR. T

Stravaganza recomenda. Lançamento nacional, da Magnus Opus. 5000 Dedos do Dr. T, de Roy Rowland, é um musical infantil tão belo e onírico quanto estranho e perverso. Lindíssimos números musicais em cores vivas e história baseada em Dr. Seuss. Para redefinir o conceito de 'Cult'.

THE BONNIE PARKERS - punk rock criminals

Garage punk with accent on punk. Short fast songs with heavy riffs and screamy vocal. There is a bit of Ramones in here - not the melody, but the speed and simplicity of the songs. Great CD. 11 songs just rush through your ears before you know it.

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OS MELHORES SCI-FIS COM ROBÔS

Dr. Phibes pode ser considerado um robô?

Robô com cérebro humano aterroriza New York. Pouca gente sabe que ele só quer tirar uma soneca.
Lost in Space: O mais filadaputa dos Robôs dos seriados. Aqui com seu mentor intelectual.

Baseado em Shakespeare, 'A Tempestade', 'Robby', nosso amigo robô de Forbiden Planet, volta a ajudar a garotada, agora numa versão rebelde.
Talvez o mais mambembe dos robôs schlocks!
Zombies of the Stratosphere: Modelão de Robô da Republic. 1952.
The Day of The Earth Stood Still: Gort! Klaatu barada nikto!
Undersea Kingdom: 1936. Novamente o modelão de Robô da Republic Pictures, agora contracenando com Lon Chaney Jr.

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DOUBLE INDEMNITY

Double Indemnity é um dos mais famosos 'noirs' e aquele onde todo o gênero está assente, pertencendo à trindade que gerou o gênero; trindade esta que completada por The Maltese Falcon e Shadow of a Doubt. Quase certeza que não existe nada no gênero que não tenha sido trazido pela primeira vez ao ecrã com estes três filmes, mas aqui os elementos estilísticos que já existiam (muitos deles, claro, advindos da 'escola germanica' e expressionista) foram meticulosamente catalogados através de um trabalho preciso de Billy Wilder e Raymond Chandler, juntando-os num todo que seria usado e abusado até ao final dos anos 50 (com seu apogeu em Big Combo e Touch of Evil) e em constantes revisitações ao gênero. O flashback, o gabardine, os diálogos metralhados e repletos de haikais chandlerianos (o filme é baseado na novela de James Cain), os cigarros, a pistola, a femme fatale, o anti-herói metido a detetive (aqui um vendedor de seguros), o bourbon, as sombras e o nevoeiro, retirados das ficções pulp e que agora são alguns dos clichês máximos do Cinema, faziam aqui uma das suas primeiras aparições juntos, num dos filmes mais importantes do cinema americano dos anos 1940.

Sssssss

Um clássico dos 'Bad Movies' americanos dos 70´s! O clima lúgubre do final da adolescência se traduz numa couraça a cobrir o corpo do menino curioso e apaixonado; ou melhor, couro de cobra. Numa variação teenagexploitation do cientista louco, jovem é transformado gradativamente em uma serpente através da aplicação de um soro criado por um mad scientist. Nesta fábula sobre a fragilidade da condição humana, a solidão e a incompreensão caminham juntas ao horror da sociedade diante da vontade de poder.

BLUES MAGOOS

Blues Magoos

Blues Magoos "We Ain't Got Nothin Yet".mov

Blues Magoos "We Ain't Got Nothin Yet".m4v

BEAT AT CINECITTA

Beat At Cinecitta (Italian Film Score Anthology

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Pergunte ao seu pai.

BELLES DE NUIT

É sempre bom folhear Belles de Nuit, de Jean-Pierre Larcher, e suas inúmeras fotos das mais belas atrizes franceses. Trop belle pour toi!

HOLLYWOOD BABYLON

Embora já conhecido nos círculos do cinema avantgarde devido a Fireworks, Keneth Anger conheceu a sua primeira onda de fama mainstream ao publicar, em 1958, durante a sua estadia em Paris a convite de Jean Cocteau, o célebre e maldito Hollywood Babylon, um compêndio venenoso sobre escândalos privados de algumas das estrelas de Hollywood, muitas delas superstars mundiais ainda hoje conhecidas (e vivas), o que lhe valeu a proibição da publicação deste curioso livro até 1974 nos EUA. Passadas várias décadas, e como se algumas das curiosas histórias das estrelas tivessem ficado por contar, Anger publicou outro tomo (Hollywood Babylon 2, em 1984), completando os seus relatos sobre aberrações sexuais, abuso extremo de substâncias tóxicas, sede de poder e destruição pessoal, sempre num tom oscilando entre o jocoso e o ternamente elogioso. Ambos os livros estão recheados de pormenores de vidas privadas quer de personagens mundialmente conhecidas, quer de pobres coitados que nunca conseguiram sequer os seus 15 minutos de fama, tornando esta escolha 'democrática' um relato completo da complexidade e estranheza da psicologia humana sob a influencia da eterna busca pela fama. Por entre os seus artigos sobre suicidio, depressão, alegrias supérfluas, glória temporal e excessos corporais 'babilônicos', Anger vai contado a 'outra' história de Hollywood, aquela que não figura nos anais da história de Tinseltown, com detalhes de fabulosas narrativas, muitas vezes pequenos episódios aparentemente sem significado, que modificaram completamente toda a face da cidade.

IT´S A SMALL WORLD

Único e defintivo exploitation do picareta Willian Castle (The Tingler). A película é ultra-rara e, dentro das condições auto-impostas pelo Sr. Castle, bem desenvolvida, com um inevitável happy end. Garoto tem infância filadaputa, apaixona-se cedo - por uma mulher mais velha e sem coração - mendinga, rouba e é sacaneado por adultos até parar num circo. Quando você acha que o diretor mediu matematicamente a desgraça toda - no melhor estilo Charles Dickens - o roteiro dá um salto de felicidade e o menino se dá bem no final. Melhor do que os penduricalhos 'cheese' do seus filmes de horror.

MEAT IS MURDER!

Quão é ainda chocante as nauseantes sequências de Cannibal Holocaust? Um amigo me devolveu o título em DVD lançado pela Vault afirmando que "não ter tido tempo para assistir". O que seria do mundo em sociedade se não fosse o eufemismo.

LA PRINCIPESSA NUDA - CANEVARI

Produto de uma troca incessante de materiais fílmicos com um grande amigo cinéfilo de Porto Alegre, o título de Canevari reúne todos os elementos para uma divertida sessão da meia-noite: mulheres gratuitamente nuas (algumas bonitas, outras nem tanto), direção precisa, angulações legais, história pífia mas divertida, climão 70´s. Ahh, e Tina Aumont, matadora!

EL TOPO

Existe algo que liga John Lennon aos Kyuss, Marylin Manson, o Dune ao western spaghetti, o Star Wars ao imaginário poético/imagético de Mœbius. Alexandro Jodorowsky é um dos ícones mais fascinantes do cinema de sempre e El Topo uma das obras fundamentais do cinema do século XX. Amado e odiado de uma forma visceral, oscilando entre a adulação quase divinizada dos fans e as acusações de megalomania mística e de copiar Buñuel até o pormenor, tanto a obra como o autor são tão controversos e influentes hoje com em 1970, ano da estreia do filme. Uma viagem mística pelo Velho e Novo Testamento, ao ritmo do sol do deserto e do revolver que tenta encontrar o Nirvana. O pistoleiro Jodorowsky vai misturando a iconografia Cristã com o misticismo oriental, mesclando o espirito com uma violência física brutal e um sentido de grotesto corporal a roçar o cômico, enquanto procura a redenção máxima, alcançada no final. El Topo (a personagem e o filme) é um 'poço' de influência para a contracultura, atravessando quase três décadas de amadurecimento, para estar - embora sempre nas sombras -, nos manifestos artísticos de muitos movimentos da atual pop culture mais obscura; do misticismo ambíguo às festas stoner nos desertos do continente americano. Como um do mais místicos e populares filmes 'cult', El Topo apresenta-se ainda hoje como o western 'spaghetti maximus', aquele que concretizou de forma mais absoluta a forma como o herói (ou anti-herói) procura uma razão existencial de vida e a redenção num gênero que sempre foi marcado por tais personagens.
Teria o Glauber de Deus e o Diabo na Terra do Sol assistido 'El Topo'?

IN THE MEANTIME...

Piada anti-semita pode? Pode, desde que contada por um judeu...