REVANCHE (2008)
Revanche abre com a visualização estática de um lago plácido seguido, entre os créditos, pela queda de um objeto, resultando em ondulações e mais tarde regressando ao seu status quo inicial imperturbável. Mas o que afundou neste lago se tornará um objeto de tensão para sempre. Esta seqüência é o que Revanche espelha no resto do filme. Os resultados da intrusão de uma pessoa na vida pacífica de um casal rural podem ser enterrados (ou interiorizado) amigavelmente entre os personagens, mas suas conseqüências - a tensão, o medo, a culpa - ecoará pela eternidade.
As reviravoltas não são tão importantes quanto as ações que resultam ou que as precedem. Mas são de fato essas ações que nos ajudam a ligar as motivações dos personagens e, por vezes, seus anseios, embora nunca haja, no decorrer e no esvair do tempo, julgamentos de ordem moral ou uma compreensão profunda da natureza humana, embora, nesta estratégia, Spielmann combine uma forma estrutural meticulosa com a verdade emocional; uma poética completa com ausência total de clichês, mediante o dispositivo da duplicação e ramificações das escolhas individuais no curso da ação: cidade e o campo, fuga e identificação, tensão e serenidade, sem nunca aprofundar a psique das personas.
Curiosamente, às vezes, o corte da madeira em uma serra elétrica, executado por Alex na fazenda do seu avô, parece ser um símbolo de expiação, e em outros, uma representação de ressentimento quase edificante. Neste caso, apresenta-se em ressonância com a execução de toda a película - ações tomando o lugar das palavras, gestos tomando o lugar das pistas dramáticas.
Labels: Austria, cine austriaco, cinema contemporaneo, Goet Spielmann, Revanche
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